Páginas

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Psicomotricidade e a Aprendizagem

Ao brincar, a criança está exercitando sua atividade corporal, descobre o outro, o meio ambiente. A psicomotricidade envolve essas atividades e é através dela que a criança vai utilizar melhor suas capacidades psíquicas, facilitando outros tipos de aprendizagens. Quando nos movimentamos, expressamos o que sentimos, nossos pensamentos, atitudes que muitas vezes estão arquivadas em nosso inconsciente. Assim, o inconsciente preserva a eficiência física, psicológica desenvolvendo o esquema corporal e apresentando uma variedade de movimentos. Dessa forma, através da psicomotricidade, nos jogos e nas atividades lúdicas é que a criança começa a explorar o mundo que a cerca, diferenciando aspectos espaciais, reelaborando espaços psíquicos, ligações afetivas, domínio do corpo. Brincar não é puro divertimento. Supõe a evocação de uma relação de domínio e triunfo entre a realidade psíquica e o mundo real no qual se vive, conferindo harmonia ao pensamento e às emoções. Talvez por isso, quando se brinca, organiza o mundo interior e abre espaço para a aprendizagem, num processo análogo ao das crianças quando encaixam quebra-cabeças, como percebendo que haverá sentido na junção das peças, e também entendessem que aprender converte o significante em significado. Haverá, então, a partir do lúdico, um lado estruturador na aprendizagem: não faz sentido aprender quando se não o faz por um sentido dentro de nós.Como a educação psicomotora abrange todas as aprendizagens da criança, se alguns dos desenvolvimentos psicomotores estiver mal constituído, poderá apresentar problemas na escrita, na leitura, na direção gráfica, na distinção das sílabas, na ordenação das sílabas, sua análise gramatical (Discalculia, Dislexia, Disortografia). O desenvolvimento psicomotor oportuniza às crianças condições de desenvolver capacidades básicas, aumentando seu potencial motor, utilizando o movimento para atingir aquisições mais elaboradas, como as intelectuais, ajudaria a sanar estas dificuldades. Diante dessas dificuldades de aprendizagem da criança, a escola precisa manter-se atenta, levando em consideração aspectos como o socioafetivo, favorecendo a imagem positiva da criança, valorizando as possibilidades de ação e crescimento à medida que desenvolve seu processo de socialização e interação com o grupo. Outro aspecto que a escola deve estar atenta, é o cognitivo, estimulando desafios, trocando experiências com outros colegas e adultos, assim, ele desenvolve seu pensamento. E ainda tem o aspecto psicomotor, que através de movimentos e exploração do corpo e do meio à sua volta. Realizando atividades que envolvam esquema e
imagem corporal, lateralidade, relações têmporo-espaciais.Para isso, o professor precisa saber que seu papel é fundamental, assim como, um material específico o auxiliará nesse processo de sanar os distúrbios de aprendizagem. A relação entre o professor e o aluno também precisa ser autêntica, de confiança, o que irá contribuir na capacidade de expressão e habilidades motoras das crianças. Assim, é precisa haver um vínculo entre professor X aluno X aprendizagem. O professor precisa propiciar a descoberta, desenvolver atitudes de investigação, linguagem acessível, adequar as dificuldades da tarefa, compreender a utilidade do que se está aprendendo.

Imagem: Google

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

As Relações Familiares e a Formação do Sujeito Emocional

A família tem influência direta no comportamento social da criança e esta, não se alterou apenas em seus papéis sociais, como na identidade e respostas. Vivemos na e para a sociedade e tudo que acontece referente nela ou a ela, nos afeta de forma direta e muitas vezes a se família expõe, exibem conflitos e com isso, assumem uma falta de respeito com relação a si próprias.
Ao se sentirem “violentadas” ou “agredidas” pelo comportamento de suas próprias famílias, as crianças apresentam sintomas de ansiedade, dificuldades de concentração, de atenção, comportamento agressivo, hiperativo, tristeza, baixa auto-estima, apatia medo, falta de socialização, culpa, sentimentos depressivos. As emoções e sentimentos diante de uma insegurança com relação à família, geram falta de vínculos afetivos positivos e segurança, carência e tudo isso reflete na vida social e acadêmica da criança, influenciando de forma direta no seu modo de viver a vida, nas experiências, relações sociais.
Uma criança agressiva, pode estar sendo submetida a uma atitude repressora dos pais, sem perceber a agressão que estão cometendo. Dessa forma, a criança apenas reproduz o comportamento aprendido em casa, na família.
Os conflitos entre pais e filhos podem ser de natureza material ou moral. As crianças não nascem sabendo fazer negociações, trocas do tipo: “se você fizer isso, eu te dou isso”. O comportamento ou atitude é preciso fazer sentido para a criança para que ela entenda e pratique. É preciso traçar estratégias conscientes para os pais alcançarem os objetivos desejados de seus filhos.
Já, se os conflitos forem de natureza moral e cultural tem a ver com a vida social do sujeito, contemplando a criança a agir sob comportamentos certos ou errados ditados por esses grupos. É a necessidade de ser aceito, querido, pertencente a um grupo. No entanto, independente do conflito, a família sempre deve estar atenta e disposta ao diálogo, pois precisa resgatar valores que podem ter sido destruídos e esses conflitos afetarão de forma direta as atividades da escola, quando o aluno falta com respeito ao professor, com falta de compromisso na escola, surgindo as agressões físicas, morais e psicológicas.
Podemos ainda, falar da autoestima. Ela nasce com o indivíduo, mas pode ser aprimorado ao longo do tempo e da vida, pois nos preparamos para não sermos agredidos, hostilizados e desvalorizados. Para termos uma boa autoestima é preciso darmos atenção aos sentimentos, ao afeto e a família tem papel fundamental nesse processo. Numa relação de afeto, o amor precisa estar presente. Se a família for equilibrada, manifestar amorosidade, com laços de amizade, diálogos , a autoestima torna-se mais fácil de ser desenvolvida e preservada. Já se a família realizar uma proteção exagerada (superproteção),  teremos afetos conflituosos, mantendo a relação de que um manda e  outro obedece, dessa forma, acaba trazendo um prejuízo para a autoestima.
Os sentimentos nem sempre são objetivos, pois “sentir” é condição única do ser humano. Cada um sente de uma maneira e expressa seu sentimento de uma forma. O importante é entender que a autoestima tem relação direta com as relações familiares e com os sentimentos envolvidos entre a família, sociedade e o mundo. Já a escola, é o local onde se amplia as relações, mas a escola é um local “estranho” para a criança e neste local, deve-se também, focar a autoestima da criança.
Tem uma hitória da qual gosto muito e que mostra como pode ser trabalhada a auto-estima de uma criança na escola, tornando-a mais segura, confiante:

O Ponto
A aula de arte já tinha terminado, mas Vashti continuava grudada na carteira.
O papel dela estava em branco. A Professora de Vashti examinou o papel em branco: “ Ah! Um urso polar numa tempestade de neve”, ela disse. “ Muito engraçado!” disse Vashti.  “Acontece que eu não sei desenhar!”. A Professora sorriu: “ Faça uma marca e veja no que dá”.
Vashti agarrou a caneta e deu uma estocada firme e forte no papel. “ Pronto!”.
A Professora pegou o papel e o observou de perto. “ Hummmm”. Empurrou o papel para Vashti e disse , calmamente: “ Agora assine”. Vashti pensou um pouco. “ Bem, pode ser que eu não saiba desenhar, mas sei assinar meu nome”.
A semana seguinte, quando Vashti entrou na sala de arte, ficou surpresa ao ver o que estava pendurado sobre a mesa da professora. Era o pontinho. A professora tinha pendurado o PONTO DELA!. E com uma moldura de arabescos dourados.
“Hummmmm! Eu sei fazer um ponto melhor do eu esse!” Ela abriu o estojo de aquarela, que ainda não tinha usado, e foi ao trabalho. Vashti pintou e pintou. Um ponto amarelo, outro verde,  um ponto vermelho, um ponto azul. Misturou azul com vermelho. Descobriu que podia fazer um ponto roxo. Vashti continuou experimentando. Fez um monte de pontinhos de várias cores. “ Se consigo fazer pontos pequenos, também consigo fazer pontos GRANDES”. Vashti começou a espalhar suas tiras com um pincel maior, num papel maior, para fazer pontos maiores. Vashti até fez um ponto deixando o ponto sem pintar.
Algumas semanas depois, na exposição de arte da escola, os pontos de Vashti fizeram sucesso. Vashti notou que um menino olhava para ela. “ Você é mesmo uma grande artista. Eu gostaria de saber pintar”, ele disse. “ Aposto que sabe”, disse Vashti. “ Eu? Não, eu não. Não consigo nem traçar uma reta com régua”
Vashti sorriu. Ela deu ao menino um papel em branco: “Quero ver!”. Com o lápis tremendo, o menino desenhou uma linha.
Vashti olhou o rabisco do menino. Então ela disse...
“ Por favor... assine.”

Peter H. Reynolds.

Somente dessa forma é que uma criança poderá crescer com segurança, autoestima e poderá manter relações saudáveis com a família, as relações sociais, na escola e no mundo. Sentir-se amada é o primeiro passo para atingir essa segurança e estima elevada.

Imagem: Google

domingo, 27 de janeiro de 2013

Jean Piaget - Fases do Desenvolvimento

Os estágios se caracterizam pelas diferentes maneiras do indivíduo interagir com a realidade, de organizar seus conhecimentos, visando sua adaptação.
Piaget, em sua teoria, demonstrou que os seres humanos se desenvolvem a partir de sua interação com o mundo e que o aprendizado é um processo graal, por isso, criou sua teoria sobre as Fases do Desenvolvimento por estágio.
Sua teoria partiu do princípio do “egocentrismo”, fase na qual as crianças não conseguem se distinguir do mundo em que vivem. Para elas, ela e o mundo são uma coisa só. Assim como, na linguagem, quando a criança balbucia palavras, mas tem certeza de que está sendo compreendida, ou ainda, atribuindo seus desejos e vontade as coisas externas. Dessa forma, Piaget percebeu que a inteligência se forma através das adaptações. A criança precisa se adaptar para ser compreendida no mundo em que vive.
SENSÓRIO-MOTOR (do nascimento aos 2 anos) – Nessa fase a criança baseia-se em percepções sensoriais e esquemas motores. A inteligência trabalha por meio das percepções (simbólico) e das ações (motor)através do deslocamento do próprio corpo.  As percepções sobre tempo, causa e espaço começam a ser construídas, possibilitando novas maneiras práticas de lidar com as situações do dia a dia.
PRÉ OPERACIONAL (dos 2 aos 7 anos) – Surge a função semiótica, fase em que a criança pode criar imagens mentais na ausência do objeto ou da ação. Instala-se a linguagem, possibilitando a criança de desenvolver esquemas internos, chamado de  representativo ou simbólico, por isso, alguns autores chamam essa fase de “simbólica” É o período da fantasia, do faz de conta e do jogo de símbolos. Instala-se o desejo de explicação dos fenômenos, a fase dos porquês.   A criança começa a distinguir a fantasia do real, e o pensamento continua centrado no próprio ponto de vista. É comum nessa fase o aninismo, que seria a atribuição de sentimentos e intenções a coisas e animais.  
OPERATÓRIO CONCRETO (dos 7 aos 12 anos) – O indivíduo já é capaz de ordenar o mundo de forma lógica ou operatória, com pensamento objetivo. O real e o fantástico não se misturam em sua concepção e como o pensamento egocêntrico é diminuído, aumenta sua organização social, que é feita em grupos e ele já pode compreender regras.
OPERATÓRIO FORMAL  (após os 12 anos) – Nessa fase, o pensamento se torna livre da realidade concreta, sendo capaz de pensar de forma lógica. Corresponde ao nível de pensamento hipotético-dedutivo ou lógico-matemático.  Nessa fase o indivíduo está se liberando do concreto em proveito de interesses orientados para o futuro.

Imagem: Google

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O Papel das Mídias Sociais na Política de Recrutamento das Organizações

Finalizei minha Pós Graduação  em MBA em Administração com ênfase em Recursos Humanos e esse foi o tema do meu TCC apresentado há duas semana.
Acho que é um tema atual, que precisa ser discutido e refletido...
Para isso, colocarei um trecho do meu TCC, no qual discuto os pontos positivos e negativos ao utilizar as mídias sociais para efetuar um recrutamento para uma organização.

"Ao abrir uma vaga, a empresa precisa divulgar essa vaga numa mídia que trará candidatos com o perfil que deseja e poder divulgar essa vaga nas mídias sociais está associada a uma maneira rápida, com baixo investimento para a política de recrutamento dessa empresa. Segundo CHIAVENATO (2006) o recrutamento requer uma análise e cuidadoso planejamento e mapeamento sobre as fontes de recrutamento que irão proporcionar um aumento no rendimento do processo de recrutamento, elevando a proporção de candidatos/vaga, reduzir o tempo do processo de recrutamento, tornando-o mais rápido e eficaz e reduzir os custos operacionais de recrutamento através da eficácia na busca de talentos, pois a internet proporciona velocidade de informação e facilidade para trabalhar com grandes volumes de dados. Permitindo agilidade sobre a formulação do perfil, comodidade e economia.
Para DESSLER (2008 p. 86-87) Os empregadores citam uma série de vantagens no uso da Internet para o recrutamento.”(...) o custo, a rapidez”. Segundo COSTA (2012), das redes mais comumente utilizadas e que costumam trazer maior benefício ao selecionador de pessoal, destaca-se o Linkedin. Já como apoio para busca de referências de perfil pessoal ou para ajudar a encontrar contatos de networking que facilite o encontro do profissional almejado, temos o Facebook.
Outra vantagem é facilitar vida do candidato, O candidato pode concorrer a diversas oportunidades de emprego no mercado nacional e internacional, sem sair de casa.
Segundo MILKOVICH e BOUDREAU (2000) a internet também é uma fonte de recrutamento para trabalhos temporários, em que sites fornecem informações sobre o mercado, um calendário de eventos e uma lista de agências de serviços temporários para os contratantes que necessitam desta ajuda. "

"O poder de divulgação de conteúdos das mídias sociais nem sempre representam somente aspectos positivos no processo de recrutamento. Segundo DESSLER (2008 p. 87) “(...) avalanche de respostas como um possível aspecto negativo do recrutamento pela Internet.” A mesma velocidade com que uma vaga é anunciada na internet, faz com que os candidatos apareçam e essa enorme quantidade de respostas gera trabalho para quem está recrutando. Segundo COSTA (2012), o processo de filtragem e pré-seleção de candidatos torna-se difícil por não ter o controle de quem se candidata para a vaga. Desta forma, os candidatos que se inscreverem para uma determinada vaga podem não ter o perfil de habilidades e competências desejados para o cargo e função, porém essa dificuldade também é registrada no recrutamento tradicional. Outra dificuldade é a própria logística da situação: um candidato ideal para uma vaga pode ser identificado em um local distante do local da empresa e este candidato pode não se disponibilizar a ir até essa vaga, por questões pessoais, familiares e profissionais. Uma situação frustrante para ambos.
Outra desvantagem é que muitas vezes, o perfil do candidato que se encontra em rede é resumido e sintético, fazendo com que o recrutador entre em contato com o candidato por e-mail e aguarde respostas mais detalhadas, pois na maioria das vezes, não há telefones divulgados em rede, tornando o processo mais longo e lento, em função do tempo disponível para a seleção. "

Bibliografia
CHIAVENATO, Ildalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 8ª edição. São Paulo: Atlas. 2006. p.522.
COSTA, Fernando Monteiro da. O papel das redes sociais na vida do selecionador de pessoal. http://convergenciadigital.uol.com.br, 2012. Disponível em: <http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=29839&sid=49> Acesso: 14/05/12.
DESSLER, Gary. Administração de recursos humanos. 2ª edição. 4ª reimpressão. São Paulo: Prentice Hall. 2008 p. 342.
MILKOVICH, George T. , BOUDREAU, John W. , Administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas. 2000. p. 534.

*Artigo apresentado como trabalho de conclusão do curso de MBA Executivo em Administração com ênfase em Recursos Humanos – UNIGRAN, sob orientação do Prof. Me. Valdir da Costa Pereira.
* 1 Pós Graduanda do curso de MBA Executivo em Administração com ênfase em Recursos Humanos da UNIGRAN / Dourados-MS. E-Mail: crisbellon@hotmail.com. 
** 2 Administrador de Empresas e Professor Mestre na área de Produção e Gestão Agroindustrial pela Anhanguera-Uniderp/Campo Grande-MS. E-Mail: vpereira@unigran.br

 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A criança e seus irmãos

Os irmãos, dentro da família, produzem momentos de desequilíbrio e insegurança ao estimularem situações conflitantes de ciúme, inveja e agressão, preparando-o para futuramente enfrentar os inconvenientes que o dia-a-dia irão apresentar. A chegada de um irmão representa a chegada de um rival que tira parte do que até então era de seu uso exclusivo. A rivalidade é inevitável e sadia, pois apresenta-se como uma experiência social necessária, isto é, sabe compartilhar tantos bens físicos, como afetivos. A boa saúde familiar é percebida quando a rivalidade é rapidamente substituída pela cooperação.
Os pais não deveriam nunca estabelecer comparações entre os filhos, nem propor que um deles seja como modelo exemplar a ser seguido: cada filho é único, com suas particularidades.
Nos casos de brigas, discussões e até agressões entre os irmãos, é necessário que os pais não interfiram: é importante que eles resolvam da sua maneira as diferenças, como um ensaio para a vida em sociedade. Assim, também não devem tomar partido diante de algumas queixas, pois o julgamento nunca será imparcial. A postura que o filho mais velho deve tomar de tolerância porque “ ele é mais novo”  , resulta em situações de injustiça: todos os filhos precisam ser respeitados e precisa ser revisto o julgamento de qual é mais forte e mais fraco.

Imagem: Google

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A criança e seu pai

O pai é uma figura muito importante, representa confiança à esposa e vem ajudar na separação simbiótica de mãe e filho e a criança é realmente sensível às relações entre seus pais e é assim que adquire a “segurança social”. A relação entre o pai e mãe é um fato concreto para a criança, de que ela pode-se agarrar à ela como uma rocha. Durante o crescimento, o filho necessita fisicamente do pai como alguém que cuida dele e também brinca: uma figura forte e segura.
O pai é necessário para dar apoio moral à mãe, ser um esteio na autoridade, uma figura que sustenta a lei e a ordem que a mãe implanta na criança.
Ele não precisa estar presente o tempo todo para cumprir essa missão, mas tem que aparecer bastante para a criança sentir que o pai é um ser real. É importante que a criança sinta que pode contar com seu pai.
A criança também precisa do pai por causa das suas qualidades positivas, pois todo pai sempre está numa posição de modelo, assim, é difícil descrever as maneiras pelas quais um pai enriquece a vida dos filhos, de tão amplas as possibilidades.

Imagem: Google

domingo, 2 de setembro de 2012

A criança e sua mãe

A Mãe
Para o bebê que acabou de nascer, a mãe é a única pessoa que importa para ele, tão importante que ele nem ao menos consegue distinguir-se dela: pensa que ele e sua mãe são uma só pessoa.  A simbiose é o intenso vínculo existente entre a mãe e seu filho que está sendo gerado. É tão íntimo e próxima que é como se não houvesse limite entre os dois, é como se formassem um único ser.  Essa simbiose tem continuidade mesma na vida extra-uterina e faz com que o bebê não se sinta sozinho e indefeso neste mundo tão vasto e perigoso. É um vínculo de segurança e confiança para com essa pessoa que se dedica à ele: a mãe. Aos 3 meses inicia-se a separação, mas é aos 8 meses , se finaliza definitivamente a simbiose, e para a criança se apresenta como a “angústia de separação”, isto é , ela pensa ter perdido a mãe para sempre em sua fantasia e se angustia na tentativa de tentar reconquista-la. Para o bebê, estar sozinho em seu quarto, com as luzes apagadas significa que ele nunca mais verá sua mãe, um sentimento de abandono. Nessa fase, apresenta um intenso transtorno do sono e um choro angustiante, perturbador e difícil de ser acalmado. É importante a presença intensa da mãe. É nessa fase em que as crianças começam a formar hábitos.
A partir dessa fase, a criança começa a perceber e estabelecer contato com outras pessoas que o cercam, inclusive com o próprio pai, por exemplo.

Imagem: Google