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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O Papel das Mídias Sociais na Política de Recrutamento das Organizações

Finalizei minha Pós Graduação  em MBA em Administração com ênfase em Recursos Humanos e esse foi o tema do meu TCC apresentado há duas semana.
Acho que é um tema atual, que precisa ser discutido e refletido...
Para isso, colocarei um trecho do meu TCC, no qual discuto os pontos positivos e negativos ao utilizar as mídias sociais para efetuar um recrutamento para uma organização.

"Ao abrir uma vaga, a empresa precisa divulgar essa vaga numa mídia que trará candidatos com o perfil que deseja e poder divulgar essa vaga nas mídias sociais está associada a uma maneira rápida, com baixo investimento para a política de recrutamento dessa empresa. Segundo CHIAVENATO (2006) o recrutamento requer uma análise e cuidadoso planejamento e mapeamento sobre as fontes de recrutamento que irão proporcionar um aumento no rendimento do processo de recrutamento, elevando a proporção de candidatos/vaga, reduzir o tempo do processo de recrutamento, tornando-o mais rápido e eficaz e reduzir os custos operacionais de recrutamento através da eficácia na busca de talentos, pois a internet proporciona velocidade de informação e facilidade para trabalhar com grandes volumes de dados. Permitindo agilidade sobre a formulação do perfil, comodidade e economia.
Para DESSLER (2008 p. 86-87) Os empregadores citam uma série de vantagens no uso da Internet para o recrutamento.”(...) o custo, a rapidez”. Segundo COSTA (2012), das redes mais comumente utilizadas e que costumam trazer maior benefício ao selecionador de pessoal, destaca-se o Linkedin. Já como apoio para busca de referências de perfil pessoal ou para ajudar a encontrar contatos de networking que facilite o encontro do profissional almejado, temos o Facebook.
Outra vantagem é facilitar vida do candidato, O candidato pode concorrer a diversas oportunidades de emprego no mercado nacional e internacional, sem sair de casa.
Segundo MILKOVICH e BOUDREAU (2000) a internet também é uma fonte de recrutamento para trabalhos temporários, em que sites fornecem informações sobre o mercado, um calendário de eventos e uma lista de agências de serviços temporários para os contratantes que necessitam desta ajuda. "

"O poder de divulgação de conteúdos das mídias sociais nem sempre representam somente aspectos positivos no processo de recrutamento. Segundo DESSLER (2008 p. 87) “(...) avalanche de respostas como um possível aspecto negativo do recrutamento pela Internet.” A mesma velocidade com que uma vaga é anunciada na internet, faz com que os candidatos apareçam e essa enorme quantidade de respostas gera trabalho para quem está recrutando. Segundo COSTA (2012), o processo de filtragem e pré-seleção de candidatos torna-se difícil por não ter o controle de quem se candidata para a vaga. Desta forma, os candidatos que se inscreverem para uma determinada vaga podem não ter o perfil de habilidades e competências desejados para o cargo e função, porém essa dificuldade também é registrada no recrutamento tradicional. Outra dificuldade é a própria logística da situação: um candidato ideal para uma vaga pode ser identificado em um local distante do local da empresa e este candidato pode não se disponibilizar a ir até essa vaga, por questões pessoais, familiares e profissionais. Uma situação frustrante para ambos.
Outra desvantagem é que muitas vezes, o perfil do candidato que se encontra em rede é resumido e sintético, fazendo com que o recrutador entre em contato com o candidato por e-mail e aguarde respostas mais detalhadas, pois na maioria das vezes, não há telefones divulgados em rede, tornando o processo mais longo e lento, em função do tempo disponível para a seleção. "

Bibliografia
CHIAVENATO, Ildalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 8ª edição. São Paulo: Atlas. 2006. p.522.
COSTA, Fernando Monteiro da. O papel das redes sociais na vida do selecionador de pessoal. http://convergenciadigital.uol.com.br, 2012. Disponível em: <http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=29839&sid=49> Acesso: 14/05/12.
DESSLER, Gary. Administração de recursos humanos. 2ª edição. 4ª reimpressão. São Paulo: Prentice Hall. 2008 p. 342.
MILKOVICH, George T. , BOUDREAU, John W. , Administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas. 2000. p. 534.

*Artigo apresentado como trabalho de conclusão do curso de MBA Executivo em Administração com ênfase em Recursos Humanos – UNIGRAN, sob orientação do Prof. Me. Valdir da Costa Pereira.
* 1 Pós Graduanda do curso de MBA Executivo em Administração com ênfase em Recursos Humanos da UNIGRAN / Dourados-MS. E-Mail: crisbellon@hotmail.com. 
** 2 Administrador de Empresas e Professor Mestre na área de Produção e Gestão Agroindustrial pela Anhanguera-Uniderp/Campo Grande-MS. E-Mail: vpereira@unigran.br

 

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